Voltamos com mais uma parte desse material sobre as bandas do Norte e Nordeste.
Quando falamos do Cenário Punk, Hardcore, Metal e suas vertentes, as bandas mais lembradas sempre são do Sudeste, Sul e algumas vezes da região central do país.
Porém existe uma gama gigantesca de grandes bandas do Norte e Nordeste do país, e por isso montamos essa pequena lista para contar um pouco sobre um cenário maravilhoso que temos.
Infelizmente não iriamos conseguir colocar todas as bandas que existem aqui, mas colocamos algumas de diversos gêneros, assim mostrando para quem não conhece o quão rico é esse cenário.
Essa é a segunda parte, onde teremos a terceira e derradeira.
E convidamos algumas pessoas para escolherem bandas e falarem sobre elas, desde como essas bandas influenciaram ou fizeram descobrir esse grande cenário.
Confiram!!!!
(OBS: Caso algum fotógrafo identifique alguma foto sua usada sem o devido crédito, por favor nos avisem para colocar-mos, pois as imagens retiradas do Google não apresentava os créditos)
Mácula
Local: Simões Filho - BahiaGênero: Crust/Black Metal
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Heretic Prayer Bastard Kids
Local: Natal - Rio Grande do Norte
Gênero: Emoviolence/Crust/Chaotic HardcoreAtiva: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Revolta Civil
Local: Recife - Pernambuco
Gênero: Grindcore/Trash MetalAtiva: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Räivä
Local: Maceió - Alagoas
Gênero: CrustAtiva: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Conheci a alagoense feminista banda RÄIVÄ ano passado, em
alguma divulgação entre minas de bandas com integrantes mulheres. Confesso que
crust não é meu estilo predileto, porém quando algum som me cativa não consigo
mais não ouvir...e com elas rolou isso desde quando baixei o ‘Não Precisamos da
Sua Aprovação’...são 10 minutos de intensidade pura!
Em tempos tão tenebrosos, questões abordadas por elas em
torno dos nossos direitos enquanto mulheres (e da falta de deveres que as
brechas do patriarcado dão para nos atacarem) são, no mínimo, essenciais. As
minas deram uma tremenda aula (e uma voadora com os dois pés na cara de muita
gente) em especial abrindo com ‘Emponderando’ e fechando com ‘Pseudo Macho
Feminista’. Faixa a faixa as minas foram mostrando a realidade geral, mas que
também enfrentamos em meios onde a gente sempre imagina que, justamente em
função de toda a luta/desconstrução/algo que o valha que tantos dizem nos
apoiar, faria ser um lugar onde teríamos mais respeito e vemos uma condição
ainda pior, onde muita gente faz o clássico lobo em pele de cordeiro.
A RÄIVÄ é essencial.
Erika Silva - designer gráfico autônoma e membro do Coletivo Punkemonas.
Erika Silva - designer gráfico autônoma e membro do Coletivo Punkemonas.
Bull Control
Local: Fortaleza - CearáGênero: Hardcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Spotfiy
Abissal
Local: Belém - ParáGênero: Grindcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Sem Recesso
Local: Caucaia - CearáGênero: Powerviolence
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Catärro
Local: Mossoró - Rio Grande do NorteGênero: Powerviolence
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Apenas apreciador da cena underground mundial extrema,todo
som que for porrada e incomodar os padrões pra mim é interessantíssimo,
justamente por isso a banda Cätärro (com trema no nome em homenagem aos Vila
Velhenses do Jäzzus) me chamou a atenção de primeira,a começar por seu nome
convidativo rsrs....eles estão ativos na cena desde 2003 destruindo o que tem
que ser destruído, inclusive nossos ouvidos graças ao diabo,conheci eles
através de um amigo meu que manja pra caralho de som (salve André) e sempre me
apresentou várias bandas rápidas e sujas,ele me falou sobre os caras e contou
do dia que viu um show deles numa edição da Virada Cultural de SP no Palco Test
e que havia sido devastador, quando vi os vídeos me impressionei e baixei
material dos caras no mesmo dia,profissionais demais no que se propõem a fazer,
alquimistas da desgraça sonora,Powerviolence de primeira qualidade,agressivo
sem limites, com letras contestatórias de protesto berradas de forma rasgada
que combina demais com o instrumental,tanto que se destacaram num nível que
conseguiram o feito de se apresentar no consagrado palco do Obscene Extreme
Festival na edição de 2013,com certeza uma banda indispensável a todos os
amantes da anti-musica.Pra quem for esperto e for conferir o som dos caras eu
indico aqui meu play favorito dos caras: "Dance Império Dance" de
2008.
Vitor Mazzoni - Operador de Telemarketing
Inrisório
Local: Aracaju - SergipeGênero: Grindcore/Death Metal
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Álbum Amém Blasfêmia - Youtube
Calistoga
Local: Natal - Rio Grande do NorteGênero: Post Hardcore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Soundcloud
Youtube
7 Dias de Massacre
Local: Recife - PernambucoGênero: Crust/Punk
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Damn Youth
Local: Caucaia - CearáGênero: Trash Metal
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Album Breathing Insanity - Youtube
Spotfiy
Como adepto do cenário do nordeste, fuçando bandas dessa região na internet, encontrei o Damn Youth, banda do Ceará que vem representando o Thrash/Crossover nacional, assim como muitas do Norte e Nordestae. quando dei o play no Breathing Insanity (primeiro trampo full dos caras) a desgraceira bateu no tímpano e não me decepcionei. Os manos já fizeram parte de bandas como Skate Pirata, Catholic Youth e Berserk que vale a pena conferir. pra quem curte riffs rápidos e agressivos, o Damn Youth faz esse trampo muito bem, com influências de bandas consagradas do gênero, pelo Punk/Hardcore eo skate. tive a oportunidade de ver um show, e ao vivo é brutal, além de prender o público, é uma energia absurda! Depois dessa experiência que tive vendo a banda, não me resta dúvidas que o Damn Youth vai ganhar ainda mais espaço nos rolês do mundão a fora, tocando na gringa e representando a cena underground br.
Bruno Soares - Analista de Sistemas
Amandinho
Local: Recife - PernambucoGênero: Rock
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Mais Treta
Local: Bahia Gênero: Hardcore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Show Completo - Youtube
Split Mais Treta/Triste Fim de Rosilene/Ofensa - Youtube
EP - Youtube
Escárnio
Local: Belém - ParáGênero: Trashcore/Powerviolence
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Tanatron
Local: São Luiz - Maranhão
Gênero: Death MetalAtiva: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Youtube
Minha banda escolhida para falar, é o Tanatron, principalmente por ser uma banda que vi e me encantou ao vivo, não só pela qualidade musical, também pela humildade, determinação e garra dos músicos, principalmente do guerreiro Nyelson Weber, baixista e vocalista.
Tanatron é uma banda de Death Metal, mas que as vezes pode ser confundida como Thrash ou até despercebidamente como Heavy. Banda de grande potencial com seus mais de vinte anos de carreira, carregam vários registros, histórias e sempre em busca do seu lugar no cenário sem passar por ninguém.
Em 2018 fizeram uma turnê por vários lugares, passando por Argentina, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Assim como eu, essa banda deixou fãs e admiradores em Santa Catarina e espero poder encontra-los novamente para como bons amigos tomar uma gelada, como fizemos em Agosto/2018. Para quem gosta de música pesada, indico essa banda que representa muito bem o Metal nordestino.
Maykon Kjellin - Responsável pelo portal O Subsolo e Baterista da Dark New Farm
Charlie Chaplin Goveia
Local: Salvador - BahiaGênero: Hardcore/Post Hardcore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Do Fundo Do Abismo
Local: Manaus - AmazonasGênero: Morbidoom Death Metal.
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Ruína
Local: Recife - PernambucoGênero: Crust Hardcore/Sludge Metal
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Esgoto Surfers
Local: Belém - Pará
Gênero: Trashcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Youtube
Dilema
Local: Olinda - PernambucoGênero: Hardcore/Punk Rock
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Soundcloud
No alto dos meus 14 anos eu pensava em ter uma banda. Eu adorava a ideia
de escrever músicas sobre meus problemas pessoais, minhas frustrações como
adolescente desajustado e sonhava em pular em cima do palco com meus
companheiros, imaginando outras pessoas repetirem empolgadas as frases mais
marcantes de cada música. Meu contato com hardcore e minha transição do Nu
Metal para algo “fora da caixa” - pelo menos para mim - foi com essa mesma
idade. Na época eu só usava a internet para procurar bandas, e todos os dias
cruzava com alguma do continente norte americano, Canadá, Austrália, etc. que
eu só conseguia ouvir no recém conhecido Lastfm. As primeiras nacionais foram
as de sempre daquela época onde quem ouvia CPM 22 e Dead Fish era descolado.
Apesar do clichê, elas me ajudaram muito a expandir minha playlist e me fazer
refletir sobre outras coisas além do meu mundinho fechado. Hateen, Houdini,
Sugar Kane, Garage Fuzz… do Nu Metal eu fui pro melódico, rápido, ‘emotional’ e
me apaixonei. Dentro dessa esfera eu sempre senti falta de ter algo próprio
daqui de Recife ou Olinda, cidades em que eu transitava com assiduidade. Todos
os “rolês” eram no centro do Recife ou no começo de Olinda. Mas eu era só um
menino novo, que tinha acabado de aprender a sair sozinho e não fazia ideia da
cena que existia ao meu redor. Foi aí que, por indicação de outro amigo, dei
play em uma das tracks que viraria minha cabeça. Quando explodem a plenos
pulmões a icônica frase “Tentando prever quanto será/ Os juros, as
drogas e o amor”... na voz de Pablo, mantendo aquele fôlego intenso e uma
energia que não fica só na produção de estúdio. Um estalo. Foi a única coisa
que eu senti na hora que ouvi a track do recém lançado Expresso Barbárie, o
filho único que a Dillema deixou antes de parar suas atividades.
Dos shows que fui da Dillema, lembro da vez que tocaram com
Born To Freedom (RN), Plastic Fire (RJ) e Pense (MG) - essa última em sua
primeira tour pelo NE. Foi no espaço “moeda eletrônica”, no Recife antigo, com
um acesso horrível e os velhos companheiros calor, suadeira, som alto e o plus
com um dono de bar das redondezas pedindo para que o show fosse encerrado antes
do horário previsto porque estava atrapalhando a música do estabelecimento
dele. Reynaldo quebrando um P.A., a gente trocando ideia com os caras da Nova
Hollanda e Molder, ambas de Recife; A galera da Dillema subindo equipamento,
checando o bar, olhando bilheteria, a grana das bandas toda no improviso. Que
dia lindo.
Me recordo bem do dia em que tocaram com outras bandas num bar
de motoqueiros, também no Recife antigo, com a proposta de “Quando vale o
rock?”, onde a entrada era free e a contribuição totalmente voluntária. Se deu
dinheiro eu não sei, mas foi um show com direito a uma mini confusão
rapidamente controlada, moshs sem massagem e alguns idiotas mostrando a bunda,
mas isso conseguimos relevar.
Se ouvir hardcore já era bom, ouvir uma banda da sua cidade,
com a intensidade e organização que que a Dillema tinha era sensacional. Vira e
mexe eu vejo alguns amigos da webesfera pedindo o “Chinese Democracy” do
hardcore nacional, talvez mais demorado que o próprio disco do Tool, que deve
sair ainda esse ano. Mas o amor pela Dillema não diminui mesmo com a separação
dos membros e as mudanças na formação. É diferente quando você tem contato com
os músicos por trás de toda aquela mensagem. Quando você conhece cada um deles,
ou pelo menos boa parte da banda, e sabe que o que eles tocam não é só mensagem
em cima do palco. Rasgando o verbo e criticando as diferenças sociais, os governos
autoritários, os hábitos consumistas, a falta de empatia pelo próximo. Em
resumo, ouvir a Dillema era catártico. Não precisa dar play em um disco do I
Wilhem Scream, Belvedere ou Rufio pra me satisfazer. Tava ali, na minha mesma
cidade, com shows alguns shows pelo centro, onde toda a massa se juntava para
cantar músicas que já se tornaram hinos da cena local.
Fã de hardcore melódico que nunca cantarolou “Caos Urbano”
em um dia de correria não sentiu a música ou não a conhece.
“O que perdi? o que restou?
das tentativas de mudar!!!
Consertar o hoje, melhorar o amanhã
O caos urbano está me sufocando!!!”
Por fim, para acabar com minha “sessão fã emocionado”,
confesso que da última vez que Pablo voltou do exterior e teve contato com a
banda e ainda sobrou tempo para um ensaio, quase surtei. Falei com o baixista
Rhayann, dono do Mamães House, estúdio onde o ensaio aconteceu e perguntei se
sobraria tempo para tentar encaixar uma apresentação ao vivo, mesmo que num
formado Pocket. Sylvio ,(Ex-Nova Hollanda), novo guitarrista da banda, também
deu a mesma ideia. Mas infelizmente Pablo tinha que viajar antes de
possibilitarmos a realização desse desejo. E não faltavam entusiastas.
A Dillema conseguiu o mesmo prestígio que o Dead Fish aqui
na cidade. Digo isso porque se tratando de Hardcore Melódico, a banda capixaba
tem um secto de fãs gigantesco, se se tocasse aqui todo mês lotaria as casas de
shows por um bom tempo. Sabemos da dificuldade de manter uma banda no cenário
Undergroud, principalmente quando a tal cena existe, mas só nos computadores
alheios. Show mesmo, nunca lota. Os integrantes se revezam e exaustivas
jornadas duplas para manterem as contas pagas e tocam porque gostam de fazer
música. E mesmo com todo o respeito que a antiga “Frango Cu” - É, esse era o
nome da Dillema antes… (risos) - conseguiu, não era fácil tocar o barco. Talvez
o “Resistência” seja o disco de hardcore nacional mais esperado dos últimos
tempos. Bairrista? Um pouco, mas quando se trata de música, não consigo evitar
a hipérbole. O fato é que depois de ouvir o “expresso” por inúmeras vezes -
disco esse que viria a se tornar um dos meus favoritos do gênero -, não teria
como manter ânimos e aliviar nos pedidos para que a banda não soltasse logo
algo novo. E pra quem já ouviu alguma coisa do disco, mesmo que um simples
refrão ou música bem mal remasterizada, sabe-se do potencial que ele tem. Até
lá, a gente se diverte ouvindo o anterior e Bala Perdida.
Bem, é isso! Seguimos esperando um retorno digno, para
cantar novamente com toda a energia do mundo! Fingindo ainda ser 2010 e eu um
simples garoto curtindo um show da banda predileta da cidade.
Marlon Diego - Jornalista e Fotógrafo
The Baggios
Local: São Cristóvão - SergipeGênero: Rock
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Álbum Brutown - Youtube
Cangaço
Local: Recife - PernambucoGênero: Metal
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Site Oficial
Youtube
Todos Contra Um
Local: Natal - Rio Grande do NorteGênero: Fastcore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
The Last Machine
Local: Belém - ParáGênero: Melodic Hardcore/Punk
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Sheik Tosado
Local: Recife - PernambucoGênero: Hardcore/Rock/Maracatu
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Álbum Som de caráter Urbano e de Salão - Youtube
Guardo uma lembrança saudosa da épcoa em que Chico Science ainda era vivo e o Mangue Beat compunha o todo do Rock nacional nos idos dos 90. Após sua partida um vazio perpetuou o cenário e infelizmente a segunda geração do movimento não teve tanta força e a visibilidade merecida, mas sempre manteve representantes na resistência com a tocha erguida, vide Mundo Livre S.A. e Otto atuantes e producentes até os dias atuais. Difícil apontar o que teria sido do caranguejos com cérebro se o episódio fatídico não tivesse ocorrido, mas mais importante que lamentações são as obras breves e intensas que o legado dessa galera nos proporiconou e marcou época. Pensando nisso me vem em mente o único lançamento do, também pernambucano, Sheik Tosado: "Som de Caráter Urbano e de Salão" de 1999. Em apenas 10 sons e pouco menos de meia hora a molecada de cara espinhenta manda o seu "Hard-Core Brasileiro é o frevo" mesclando influências de Punk/HC e rítmos regionais com letras sobre as questões sociais e culturais de sua área.
Lembro que tive contato com o som dos caras ainda naquela
época quando os clips rolavam na MTV e pouco depois eles tocaram no Rock In
Rio. Hoje em dia você tem acesso ao show na integra pelo Youtube ou encontra
infomações e mp3 pela internet, mas na época eu era tachado de como alguém que
tem mau gosto por pirar numa banda tão, digamos, "obscura". Tanto que
até o boom das redes sociais nunca tinha conhecido ninguém que manjasse da
banda. Teve uma mão que eles fizeram um show gratuito na Concha Acustica de
Santos mas eu não consegui colar. Se não me engano era semana do Dia Mundial do
Rock e tava rolando outros shows pela cidade. Dei idéia no meu irmão de colar
la mas como tava um transito absurdo e a gente tava dependendo de carona com um
amigo dele, acabamos ficando pelo caminho na praia de São Vicente em uma porra
de show de banda cover ahahahaha. Pouco depois a banda encerrou atividades e eu
fiquei na mão, mas guardo o CD até hoje.
Relíquia que acredito será cult daqui uns 100 anos quando redescoberta
Ricardo Mokó - Guitarrista da Mar Morto, Entendeu? e Baixista da Maldita AmbiçãoMar Morto
Entendeu?
Maldita Ambição
Baixo Calão
Local: Belém - ParáGênero: Grindcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Álbum Atmo Mediokra - Youtube
Devotos
Local: Recife - PernambucoGênero: Punk
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Spotfiy
Switch Stance
Local: Fortaleza - Ceará Gênero: Hardcore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
Álbum Aquela Estrada - Youtube
The Renegades of Punk
Local: Aracaju - SergipeGênero: Punk
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Conheci o Renegades of Punk a uns 9 anos atrás , é interessante como são as coisas, a época que veio uma de Portland/US que por meio dela conheci várias bandas que bebiam das mesmas influências, riffs e estilo magnético em suas acordes, me prendia a cada pulsar e até hoje encontro bandas com um tocar semelhante, algo que em meu pc fiz até uma pasta própria para elas, suas letras bem marcantes como devem ser no punk que inclusive o Renegades é uma das que mais gosto. A banda me causa as mais diversas sensações em determinados momentos nossos, atrelados a isso o fator humano da banda com excelentes pessoas, bem politizadas e sérias, em todo seu material fonográfico percebe uma qualidade bem marcante e coesa, da para notar uma evolução, sempre que escuto me sinto mais vivo e forte, lembro que quando ganhei de presente um box que vinha, adesivo, ep, camiseta, me senti tão satisfeito em ver como eles são preocupados com o todo, fazendo banda não ser apenas integrantes e um híbrido com aqueles que tocam e escutam e apreciam a banda.
Bispo - Administrador de salão de beleza
Kalouv
Local: Recife - PernambucoGênero: Rock Instrumental
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Spotfiy
Projeto Rivera
Local: Fortaleza - CearáGênero: Música Popular Ostentação
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Youtube
Derci Gonçalves
Local: Belém - ParáGênero: Grindcore/Crust
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
5 Away Sinfonia da Desgraça - Youtube
Cachorro Da Duença
Local: Caruaru - PernambucoGênero: Grindcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Conheci o Cachorro da Duença por volta de 2014/ 2015, lembro
que uma das primeiras coisas que me chamou a atenção para a banda foi a palavra
duença, grafada com “U” ao invés de “O”, e até hoje não sei o motivo disso
hahahah, mas sei que gostei pois soa diferente e original, dando uma identidade
diferente para a banda logo de cara.O primeiro material que escutei foi o
excelente cd “Degradação Humana”, depois de um tempo fiquei sabendo que a banda
partiu direto para um cd ao invés de começar com uma tradicional “demo”.O cd
tem uma arte bem legal, toda em Marrom, gostei muito logo que peguei em minhas
mãos.
Quanto ao som, é um grind/ hc com forte influência de metal
mas guitarras, a qualidade da gravação é muito boa e gostei muito do vocal do
Gustavo também. As letras são muito boas e cantadas em português. Após esse cd,
pouco tempo depois, descolei uma fita cassete deles, com Material gravado ao
vivo, mostrando que a banda é muito boa no palco. Logo após isso, comecei a
conversar com o Pedro Hc, baterista da banda, nossa Conversa começou pois ele
chamou minha banda, Plague Rages, para participar junto deles, Baga e Noia de
um 4 way cd que seria um tributo ao meu grande amigo Antônio, baixista do
Plague Rages que havia falecido em 2015. Claro que topamos na hora participar
desse projeto, curto muito os sons do Cachorro da Duença nesse material, eles
mantiveram o mesmo pique que fizeram o cd “Degradação Humana” tão bom, e ainda
gravaram um cover da hora do Stomachal Corrosion. Mais tarde naquele mesmo ano
tive o prazer de tocar com eles em Várzea Paulista interior de São Paulo, no
More gore than before. A banda tem uma energia incrível ao vivo, bem coesa,
bruta e com o vocal do Gustavo ainda melhor do que nas gravações. Os
integrantes da banda são bem ativos na cena, organizando shows, lançamentos,
palestras e tudo
Mais que a cena precisa para continuar
Sobrevivendo.
Por mais banda como o Cachorro da Duença na nossa cena.
Emmanuel Galvão (Mané) - Guitarrista e Vocalista da Plague RagesBandcamp
Lepra
Local: Recife - Pernambuco
Gênero: Grindcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Demonia
Local: Natal - Rio Grande do NorteGênero: Punk
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Facebook Canal Oficial - Youtube
Son of a Witch
Local: Natal - Rio Grande do NorteGênero: Stoner/Doom
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Em mais um dia pesquisando novas bandas pra ouvir, me deparo
com o nome dos Son Of A Witch. Na época eles tinham acabado de lançar o
“Thrones In The Sky”, e depois conferi o EP homônimo.
Fiquei muito impressionado com o que estava ouvindo, um
stoner metal com todos os ingredientes que o estilo pede: riffs arrastados,
carregados de fuzz e muita psicodelia. Uma verdadeira parede de distorção
sonora e um fumaceiro lisérgico vindo das profundezas do caldeirão do “filho da
bruxa”. Daquelas bandas de se deixar levar e entrar numa brisa espacial e
densa. Há uma série de influências notáveis nas músicas, o que não é demérito
algum, muito pelo contrário, fez eu me apaixonar ainda mais pelo som pois vi
muita coisa que eu era fã ali, dando vida para outro som maravilhoso. Ansioso
pelo futuro dessa banda que tem total capacidade de alcançar um público maior!
Leonardo Araujo - Estudante
Confounded
Local: Recife - PernambucoGênero: Death Metal
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Bandcamp
Mutação
Local: Maceió - AlagoasGênero: Hardcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Soundcloud
Decomposed God
Local: Recife - PernambucoGênero: Death Metal
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar:
Delusion - Youtube
Clamor
Local: Aracaju - SergipeGênero: Hardcore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar:
4 Away Transformando a Distância em Possibilidades - Youtube
Clamor foi uma banda de hardcore melódico de
Aracajú/Sergipe.
Uma das bandas mais maravilhosas que pude ouvir, tive
oportunidade de ver ao vivo e tocar junto em 2007, era muito intenso e
verdadeiro. Era uma banda que era influência pra gente na época do Nerds
Attack!, desde que começamos a banda em 2006, então aquele momento em 2007
durante a tour do Nordeste, era um momento muito especial, nesse show também
tocou Diante dos Olhos de Salvador, que era outra banda que a gente amava.
Hoje em dia é uma banda mega desconhecida, infelizmente, pq
é uma banda que deveria ser lembrada pra sempre. Em 2006 foi lançado o
maravilhoso Transformando a Distancia em Possibilidades: 4 way com Clamor(SE),
Diante dos Olhos(BA), Sembrar(ES) e Escolaclassicadepiano(ES).
Com letras bem atuais, como a de Valores Vazios,
"tentando a todo custo se enquadrar em um mundo, de inutilidades, e
valores vazios para aceitação, nadar contra a correnteza, tornou dificíl demais
ao ponto de entregar a sua vida."
Bruno Martins - Vocalista da Nerds Attack (RIP)
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