Bandas Norte e Nordeste - Parte 1




Quando falamos do Cenário Punk, Hardcore, Metal e suas vertentes, as bandas mais lembradas sempre são do Sudeste, Sul e algumas vezes da região central do país.
Porém existe uma gama gigantesca de grandes bandas do Norte e Nordeste do país, e por isso montamos essa pequena lista para contar um pouco sobre um cenário maravilhoso que temos.
Infelizmente não iriamos conseguir colocar todas as bandas que existem aqui, mas colocamos algumas de diversos gêneros, assim mostrando para quem não conhece o quão rico é esse cenário.
E convidamos algumas pessoas para escolherem bandas e falarem sobre elas, desde como essas bandas influenciaram ou fizeram descobrir esse grande cenário.
Essa será a primeira parte, esperamos que gostem.
Confiram!!!!


(OBS: Caso algum fotógrafo identifique alguma foto sua usada sem o devido crédito, por favor nos avisem para colocar-mos, pois as imagens retiradas do Google não apresentava os créditos)




Cérebro de Galinha 

Local: Marabá - Pará
Gênero: Hardcore/Crossover
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar: 
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PalcoMP3



Câmbio Negro HC 
Local: Recife - Pernambuco
Gênero: Hardcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar: 
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EP



Vingança
Local: Fortaleza - Ceará
Gênero: Trashcore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar: 
EP A Hora do Herói Cair

Em 2007 me lembro de chegar num show no Espaço Impróprio, era algum role “pré-Verdurada” que sempre rolava com o pessoal que chegava de fora de São Paulo. Ao descer pro show, me deparei com um circle pit insano. O som era rápido, brutal e no refrão todo mundo estava cantando: “É HORA DO HERÓI CAIR, É HORA DO HERÓI MOSTRAR QUE TAMBÉM SANGRA!”.
Nesse dia conheci o Vingança. Nesse que descobri o que era Thrashcore.
Chegando em casa, procurei o MySpace do Vingança, onde descobri uma série de bandas relacionadas da cena do Nordeste e a lista de influencias: Heresy, Ripcord, Intense Degree, Indigesti, LÄRM, Negazione, Cryptic Slaughter. Como um bom nerd do underground, fui atrás de todas essas bandas no SoulSeek e mudei minha visão sobre hardcore rápido na época.
Infelizmente não consegui ver mais nenhum show do Vingança, mas com certeza essa foi a banda do nordeste que mais me influenciou e é referencia pra mim até hoje. 
O Vingança foi uma banda de thrashcore formada em Fortaleza-CE que esteve na ativa de 2004 a 2008. Em 2006 lançaram o EP “A hora do herói cair” pela Raw Records.
Francisco Silvestre - baixista na Isabella Superstar(RIP) e Ideocrime(RIP). Ilustrador (Fralvez) e colabora no selo Mangue com publicações independentes de fanzines e quadrinhos.


Desgöstö
Local: Recife - Pernambuco
Gênero:  Powerviolence
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar: 
Bandcamp
Youtube



Silvia Saint vs Rocco
Local: Natal - Rio Grande do Norte
Gênero: Queercore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar: 
Bandcamp
Groovesharks




Plutão já foi Planeta 
Local: Natal - Rio Grande do Norte/ São Paulo - SP
Gênero: Indie Pop
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar: 
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Site Oficial

Falar de bandas maravilhosas do nosso nordeste, onde a galera acha que só se sobrevive e resiste do axé e todas as outras subculturas regionais, também é um celeiro maravilhoso do underground e bandas que também despontaram para fora do anonimato como a lindinha Plutão Já Foi Planeta. Embora não aparente, gosto bastante de bandas que saiam da linha punk-hardcore-crust-metal etc etc etc.
O primeiro single da banda, Daqui Pra Lá (que na minha humilde opinião) é o trabalho mais fofo e gostosinho de se ouvir do conjunto, traz canções como Suma Daqui, Viagem Perdida e Você Não é Mais Planeta, particularmente o melhor trabalho realizado pela banda até aqui! É aquele tipo de som que gosto de ouvir quando preciso de um período de calmaria, ou até mesmo quando me sinto enjoada de ouvir muita barulheira e também quando sinto que ando repetindo muito um álbum de alguma banda que eu curto, é um detox pra alma quando sinto a necessidade de mudar de ares. Som também que rola no meu spotify domingo de manhã preparando aquele cafézinho coado gostoso nas manhãs geladas de inverno, acompanhado de cobertinha e pão de queijo.
Traz aquela boa sensação de querer estar bem ouvindo um som agradável e sincero. São sons que remetem aquela sensação de estar tranquilo sem nada pra fazer debaixo das cobertas e acalmam um pouco da ansiedade que vivo no dia-a-dia de quem tem banda, trabalha com tecnologia da informação, faz mil reuniões, mora sozinha, cuida de gatos e plantas e toca a vida agitada na capital onde o underground predomina com bandas barulhentas e sons mais agressivos. Então quando me sinto sufocada assim e enjoada das bandas mais barulhentas, recorro sempre ao Plutão Já Foi Planeta.
Já o álbum lançado em 2017 por um selo mais famosinho, particularmente não me agradou, a banda perdeu um pouco daquele brilho inicial, aquela harmonia marcante do primeiro trabalho, mas é uma porta de entrada pra galera que curte um som mais indie, menos melódico.
Gabi Delgado - Vocalista da Cosmogonia
Facebook Cosmogonia
Bandcamp




Nucleador
Local: Aracaju - Sergipe
Gênero: Trash Meta/Crossover
Ativa: ????
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Monge 
Local: Fortaleza - Ceará
Gênero: Black Metal/Grindcore
Ativa: Sim
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Soundcloud
Full Demo



Lumpen
Local: Salvador - Bahia
Gênero: Hardcore
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar: 
Pelo Bem da Humanidade , Diga não a paz - Full Album
MixTape Quintessência Profana (Covers de Bandas da Bahia)

Banda formada em Salvador (terra linda) por pessoas incríveis (basta dizer que os vocais eram dividido pelos Robsons -Véio e Fofinho-), que tocaram em muitas outras bandas maravilhosas (Sem Acordo, Adcional, Mais Treta, A Sangue Frio, Scooter Brigade e etc...)
A banda fazia um som bem diferente do que se era acostumado ouvir, na verdade creio que nunca ouvi algo parecido. Uma preocupação lírica que fez da banda uma das que tiveram das melhores letras, tendo muito a dizer e de fato dizendo, discursos contundentes e sempre presentes em seus shows, a banda tinha um posicionamento firme acerca de vários assuntos (libertação animal e humana sob todos os seus aspectos), tal preocupação que não se foi nem mesmo com o fim, no show de reunião (momento muito feliz poder ter ido) eles continuavam presentes.
Seu cd “pelo bem da humanidade diga não a paz” é algo lindo, demonstra bem os anseios da banda, o peso das músicas, as rimas tudo muito bem encaixado e feito.
NegoX – integrante da Silvia Sainda vs Rocco(RIP) e Desafeto(RIP)/ atualmente no Amargo e Hertic Prayer Bastard Kids



Jack The Joker
Local: Fortaleza - Ceará
Gênero: Progressive Metal
Ativa: Sim
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Ginásio Pernambucano
Local: Pernambuco
Gênero: Powerviolence
Ativa: Não
Onde ouvir e acompanhar: 



BadTrip
Local: Belém - Pará
Gênero: Thrashcore/Hardcore Straight Edge
Ativa: Sim
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Lembro que, fuçando as internets da vida, encontrei um dia o nome Bad Trip, que me despertou a curiosidade pois na hora lembrei do Vitamin X e pensei, será que tem haver? Mas curiosamente meu primeiro contato foi através de uma entrevista com a vocalista Taís Aguiar, entrevista essa que fez a banda me ganhar sem nem conhecer o som. Bad Trip é uma banda de Hardcore com aquele pé no Power Violence, que muitos usam o termo Thrashcore pra descrever, com vocais rasgados que conseguem deixar o som mais extremo e que, recentemente, receberam um baixista pra encorpar ainda mais os riffs frenéticos. Suas letras variam entre críticas sociais, críticas a propria cena e coisas um pouco mais pessoais e se eu tivesse que indicar um som agora, indicaria o frenético "Só violência muda a vida", som que da vontade de dar cabeçada na parede de tão bruto! Vale destacar também que, nos fins dos seus shows rola uma sessão de noisecore, que é o gênero de som do meu coração e que, até onde sei, nem existem bandas que fazem isso em Belém, e algo me diz que todo mundo fica meio WTF quando rola essa sessão por ser algo incomum por la. Enfim, Bad Trip foi um destaque entre as bandas que conheci em 2018, a Taís virou minha amiga pessoal e amo muito ela, e eu super recomendo pra quem ama um circle pit frenético pra empurrar o amiguinho na amizade.
Yoran - vocalista da Noise Against the System e criador da Carniça Distro
Facebook Noise Against the System
Facebook Carniça Distro




Káfila
Local: Teresina - Piauí
Gênero: Hardcore
Ativa: Sim
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Exorcismo 
Local: Recife - Pernambuco
Gênero: Trash Metal
Ativa: Sim
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Klitores Kaos
Local: Belém - Pará
Gênero: Crust/Punk
Ativa: Sim
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Aqui sempre existiu uma prioridade em procurar e conhecer bandas com integrantes femininas, até porque ainda temos um cenário dominado por homens mesmo no underground.Conheci o Klitores Kaos na páginas União das Mulheres no Underground, me interessou muito e me deixou com um sorriso enorme no rosto ver que as bandas de minas estão crescendo em todo Brasil, e não só nas grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro.Tive a oportunidade de trabalhar em um som onde elas tocaram, apesar do trabalho deu pra ouvir um pouquinho e curtir o som maravilhoso que as minas fazem, aquele hardcore crust bem executado e um vocal autêntico da Luma. Precisamos incentivar mais e abrir espaço para bandas de minas, fortalecendo umas as outras contra o patriarcado.
Thamiris Gomes - Proprietária da empresa de alimentos veganos Transilvegan.




Skate Aranha
Local: Teresina - Piauí
Gênero: Punk/Hardcore
Ativa: Não
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TxOxSxI
Local: Campina Grande - Paraíba
Gênero: Crossover/Trashcore
Ativa: Sim
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Todos Obrigados no Sistema Imundo - Full Album




Far From Alaska
Local: Natal - Rio Grande do Norte
Gênero: Rock/Stoner Rock
Ativa: Sim
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Conheci Far From Alaska através de um feat com a banda Ego Kill Talent com a música “Collision Course”. Já tinha ouvido falar mas nunca dei importância para o FFA. Quando peguei para ouvir mesmo a banda, achei o vocal da Emmily Barreto forte não deixando nada a desejar e gostei porque eu nunca tinha ouvido vocal feminino em uma banda com uma pegada Stoner Rock e ainda mais pela banda ser do Nordeste (já que se dá mais importância para as bandas do Sul e Sudeste). Gosto da ideia de uma mulher cantando já que eu acho que não existe muito espaço para bandas com vocais femininos ou bandas somente de mulheres se tratando de um estilo dominado por homens. Acho a banda sincera na sonoridade, no que ela é se mantendo entre o undergound e mainstream. Acho foda para caralho uma banda nossa ter um certo conhecimento lá fora, ainda mais se tratando de mulheres no vocal, afinal, representatividade é tudo. Gosto das músicas “Dino Vs. Dino”, “communication”, “Cobra”. Acho que é uma banda digna de se ouvir chapada!
Ohana Couto - membro da Coringão Antifa
Facebook Coringão Antifa



Antes do Erro 
Local: Belém - Pará
Gênero: Hardcore/Melódico
Ativa: Sim
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Escarnium
Local: Salvador - Bahia
Gênero: Death Metal
Ativa: Sim
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Arquivo Morto 
Local: Paulista - Pernambuco
Gênero: Powerviolence/Grindcore/Crust
Ativa: Sim
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No inicio dos anos dois mil enviaram um envelope contendo um arquivo zipado dos ruídos de uma guerra interna e externa. Veio de Hellcife. Veio nomeado como Arquivo Morto. Pus pra rodar. Eles soaram como uma Elis Regina caótica. Ou seja: enquanto a Elis demonstrava sofrimento e transbordava emoção, a Arquivo deixava claro todo o cenário caótico que só um powerviolence/crust/hardcore batido no liquidificador do capiroto pode demonstrar. Pernambucanos insanos lançaram uma penca de material: Split com Diskordia do Chile, Split com ROT, 4way... O que não faltou foi material espalhado na cena de tudo que é canto. Um desses chegou aqui no sudeste pra minha alegria. Estão quase completando duas décadas de DIY, contra o fascismo, letras ácidas que vibram juntas a peso, distorção e velocidade. Busque o bandcamp deles, baixe os sons e tenha a trilha pro momento atual que o Brasil vive.
Perninha – vocalista da Halé




C.U.S.P.E
Local: Campina Grande - Paraíba
Gênero: AnarcoPunk
Ativa: Sim
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Sem Fé, Sem Lei, Sem Rei - Full Album




Jumentaparida
Local: Fortaleza - Ceará
Gênero: Rock
Ativa: Não
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Jumentaparida - Full Album



Karne Krua
Local: Aracajú - Sergipe
Gênero: Punk/Hardcore
Ativa: Sim
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Bem Vindos Ao Fim Do Mundo - Full Album

Conheci a banda Karne Krua em minha adolescência através de meu irmão mais velho que foi envolvido na cena na década de 90. Músicas como "Sangue Operário" e "Brasil Heróico " sempre fizeram parte das minhas playlists e as letras delas continuam atuais até hoje. Considero o Karne Krua como uma das bandas mais importantes do Punk Nacional. Sua mistura de música regional com hardcore/punk é muito autêntico e me influenciou enquanto músico e punk.
Tom Coalla – vocalista da Start Today e guitarrista da Distúrbio Mental
Facebook Start Today
Facebook Distúrbio Mental




Sertão Sangrento
Local: Caicó - Rio Grande do Norte
Gênero: Horror Punk
Ativa: Sim
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Vidas Secas - Full Album




Molder
Local: Recife - Pernambuco
Gênero: Hardcore/Melódico
Ativa: Não
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Corubo
Local: Jí-Paraná - Rondônia/ Minas de Corrales Uruguai
Gênero: Black Metal Indígena
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar: 
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“Ah! Reintegração de terras, devastações, demarcações, estamos em guerras! Flechas, balas e mandatos, em um mundo governado, cercado, limitado, ah! Ruralistas! Os novos bandeirantes. Germes que financiam a exploração da terra e sua morte! Agrogenocídio!”.
São gritos vindos da aldeia Kamayurá lá do Xingú onde a ministra da Damares Alves sequestrou uma criança? De quem foi afetado/a pelas mortes do Rio Doce e do Rio Paraopeba pela Samarco e Vale? De quem se levantou em São Paulo no ato “Sangue Indígena, nenhuma gota a mais”? De quem ocupou uma rodovia em São Luís diante das mudanças na Funai? Poderiam ser, mas não são.
Essa
é a letra da música “Agrogenocídio, Brasil traidor, Pindorama marcha!”, da Corubo, que compõe o EP “Existência Indígena é Guerra”, lançado em 2017 e que tem na capa Adenilson da Silva Nascimento, liderança Tupinambá assassinada em 2015 na Bahia. O blog “Ruidozz” faz a reflexão se a Corubo é uma banda ou uma manifestação sonora, pois já fizeram apresentações, mas não há nenhum registro e nenhum show foi agendado na última década. Unem o Black Metal com cantos e sons indígenas e da natureza; suas letras são em português, guarani, inglês e sua localização é atribuída de acordo com o site “Metal-Achives”, antes a Ji-Paraná em Rondônia e agora a Minas de Corrales no Uruguai. Corubo é de 1999 e já lançou 15 trabalhos de acordo com seu “Bandcamp”, sendo os dois últimos de 2018, o “Holocene Extinction”, um trabalho com clipes de cada música e o Split com a banda No Más, intitulado “Nascidos para sofrer, vivos para revidar”. Escutar Corubo me traz um misto de inquietação e tensão, um chamado a revolta. Me foi apresentado já á alguns anos por quem esta organizando esse material (Ferraz) e desde então o aprecio quase que mensalmente, percorrendo toda sua discografia, acessados seus endereços na internet na expectativa de um barulho novo, de uma notícia, denúncia, qualquer coisa. Recorro ao Corubo muitas vezes em ambientes de trabalho, na hora de produzir algum texto, relatório, ou simplesmente após engolir sapos e reprimir meu desejo de decapitar os patrões. A música extrema já é uma ruptura com a “normalidade” pela sua própria essência, mas quando ela chega em forma de protesto pela vida de povos originários, em um contexto de Bolsonaro, de anúncio de extermínio dos indígenas, ela é pura resistência.

Fernando Konesuk - vocalista da Infernal Noise (RIP) e um dos responsáveis pelo coletivo de mídia independente Desobediência Sonora



In No Sense
Local: Fortaleza - Ceará
Gênero: Metal/Metalcore
Ativa: Sim
Onde ouvir e acompanhar: 







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About Thiago Ferraz

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1 comentários :

  1. Pesquisando as coisas aqui achei vocês haha Fico feliz que possa ter deixado essas impressões e de alguma maneira contribuir para que nossa luta continue ativa independente dos momentos que estejamos passando.

    Como já tinha dito A Luta de Classe não acabou !!

    Abraços e Beijos carinhosos em todas pessoas envolvidas no projeto!

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