Oxigênio Fest: Entrevistamos Juninho Sangiorgio, guitarrista do O Inimigo


Estamos a poucos dias da sexta edição do Oxigênio Festival, a maior de todas até então, e tivemos oportunidade de entrevistar alguns nomes do line-up que conta com mais de 30 atrações. O festival vai rolar nos dias 13, 14 e 15 de Setembro, na Via Matarazzo, localizado próximo ao bairro e metrô da Barra Funda, em São Paulo.
A primeira entrevista que iremos publicar foi concedida pela banda já veterana O Inimigo, ao nosso colaborador Erick Tedesco, ele que também comanda a Tedesco Comunicação e Mídia. O Inimigo  lançou há poucos meses o disco "Contrariedade" via HBB Records e nesse papo podemos falar um pouco sobre esse material e a importância de festivais como o Oxigênio. As perguntas foram respondidas pelo Juninho Sangiorgio, guitarrista do grupo.
Leia a entrevista na íntegra logo abaixo:


O Oxigênio Festival 2019 está diversificado, com bandas de diversos estilos, mas que, juntas, são nomes que devem funcionar muito bem num evento deste porte. Como entendem esta gama de gêneros musicais que o Oxigênio está promovendo?
Acredito q a diversidade musical pode agregar públicos diferentes, dar a oportunidade do público ver bandas que não costumam estar no circuito de shows que costumam ir. Isso precisa ampliar, só irá melhorar a relação das bandas com o público.



Para as pessoas que ainda não tem familiaridade com a trajetória e sonoridade da banda, como pode definir a proposta e a música que fazem?
A sonoridade do Inimigo vem de uma escola americana de bandas dos anos 80, especificamente de Washington DC, onde o hardcore foi misturado com um som mais melodioso. Somasse isso ao punk brasileiro, bandas como Cólera, acredito que assim podemos dizer qual é nossa proposta.


Qual é o lançamento mais recente da banda? Comente um pouco sobre esse registro.
Juninho: Contrariedade é o nome do nosso último disco que foi lançado agora em 2019. Nosso primeiro disco com vocalista novo, Wellington que assumiu depois da saída do Kalota que estava desde 2001. Tivemos outras inspirações pra compor, mudamos algumas influências, principalmente na sonoridade dos instrumentos. O lance de um novo vocalista foi um grande desafio trabalhar nas melodias, exploramos bastante isso e foi muito positivo o resultado, estamos todos 100% realizados com o resultado, é um grande disco que representa bem a banda na parte musical e nas letras.


O que o público do Oxigênio Festival 2019 pode esperar em termos de repertório? Algo em especial para esta apresentação?
Estamos montando um repertório especial para esse show, e teremos uma música inédita do último disco que nunca tocamos ao vivo.


Serão três dias de shows, muitas bandas e diversas atrações pelo recinto. Quais outros shows pretendem conferir no Oxigênio?
Realmente muita coisa legal esse ano, quero assistir Francisco El Hombre, Molho Negro, Cólera, Nervosa e também alguns nomes que tocam mais cedo, pra conhecer mesmo.


A banda está entre as mais de 30 atrações da edição 2019 do Oxigênio Festival. Para a carreira de vocês, qual a importância em estar neste lineup e neste evento, que a cada ano ganha mais notoriedade entre os festivais de música de São Paulo?
 Estar num festival como esse mostra que nosso trabalho está indo na direção certa. Não temos altas pretensões com a banda, o que fazemos atualmente é 100% satisfatório, então obviamente ficamos felizes em ter nosso nome num fest onde muita gente de fora terá a oportunidade de nos assistir numa estrutura de primeira.



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