O que falar sobre uma banda com 20 anos de estrada e que “ainda insiste em viver”?
Pra começar, estamos falando de quem recentemente chocou a cena musical e a indústria fonográfica ao arrecadar mais de R$ 237.000,00 em uma iniciativa crowdfunding para a gravação de seu próximo álbum (recorde nacional). Depois, o Dead Fish é uma das poucas bandas que conseguiram sobreviver à saída do mainstream e voltar ao underground com a reputação intacta.
Vamos ao show . Após a abertura das bandas Drakula e Os Excluídos, o Dead Fish subiu ao palco por volta das 22h com o Hangar 110 lotado. Saudados pelo público com um curioso e carinhoso “Ei, Dead Fish, vai tomar no cu!”, o show começa com “Afasia” e “Paz Verde”. As tradicionais rodas correm soltas da primeira à última música.
O destaque fica para um setlist balanceado, cobrindo todas as fases e álbuns. Os hits “Sonho Médio”, “Iceberg”, “Queda Livre” e “Zero e Um” foram algumas das músicas que garantiram a alegria da galera. Notei também a presença massiva dos fãs trintões (entre eles, eu), em uma bacana mescla de gerações.
No entanto, não posso deixar de mencionar a rouquidão do vocalista Rodrigo (causada pelas cervejas da noite anterior, de acordo com o próprio) e a bonita atitude do mesmo ao interromper “Você” para que um fã machucado durante um stage dive fosse atendido.
O show terminou com “Contra Todos” e embora, mais curto que o esperado, certamente satisfez o público presente. Faltaram “Tango” e “Noite”, porém, para quem estava quase sem voz, o objetivo foi cumprido.
Autor: Cold
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