Mais uma parceria do Minuto Índie e do Post-Hardcore BR, vamos te contar como foi a primeira parte do Kool Metal Fest, no último dia 27. Em um dia de muito sol na capital paulista (muito mesmo), o KMF iria iniciar sua primeira parte, tendo diversas bandas, sendo a principal a tour do Violator no país.
Mas antes das bandas destruírem no local, o que podemos dizer ter sido o único problema do evento foi o atraso para a abertura das portas do Teatro Mars e o início dos shows. Claro que atraso podem ocorrer, problemas em shows é algo que pode ocorrer e algo que não estraga a experiência, porém com quase 39 graus, fez o pessoal que chegou cedo tomar aquela gelada para refrescar.
Ao abrir as portas já tinham as bancas com os materiais das bandas e do próprio evento, além do ótimo rango do pessoal do Régia Massa, que fez com que o público que entrasse já dava aquela gastada de grana.
E o evento começou com o pessoal do Obsoletion, que no primeiro som deu pra perceber que alguns ajustes deviam ser feitos, onde logo foram resolvidos e mostrou uma banda com bastante influência da escola do Metal Punk, e claro com o pé no punk e hardcore, onde fez o publico inicial já se agitar.
Logo após veio o Cankro que manteve a linha Punk e Metal Punk que iniciou o fest, onde manteve o nível do som e mostrando a diversidade desse dia de festival. O Power Trio fez um show bem coeso, onde fez o publico continuar com o pogo que nesse dia não iria acabar tão cedo.
Em seguida veio o pessoal do Echoes of Death, e que show absurdo!
Death Metal Old School de qualidade, onde o circle pit ficou maior, o pessoal não parava de agitar e a banda demonstrando a mesma qualidade que no seu material ...In the Cemetery já era ouvido. Uma banda que com certeza voltará em terras paulistas para shows tão bons como foi o desse domingo.
Logo após, no que podemos falar que deu uma "desacelerada" no som, veio o pessoal do Espectro. Com o som mais para o Heavy com aquele pé perto do Doom, com um som mais cadenciado, veio mostrar um show onde surpreendeu muitos ali, mostrando a diversidade no evento, mesmo que possa não parecer existir. Um ótimo show!
E depois da calmaria vem o que? O caos. E esse caos veio em um show destruidor do Damn Youth. A banda era uma das mais esperadas no festival, e não é a toa. O show se torna um festival de stage dive, e de circle pit insano e que não para. E a banda faz juz a isso. Trash/Crossover de qualidade absurda, fez um show onde ninguém parou 1 minuto para respirar, mostrando ser uma das melhores bandas do gênero no Brasil. Se nunca viu ao vivo?? Corra para ver!
Agora um clássico do metal underground brasileiro subia no palco, o pessoal da Flageladör. Uma banda com 19 anos de estrada só poderia trazer um show foda ao palco, e foi o que fizeram. Speed Metal/Trash com aquela pegada dos anos 80, onde Headbangers e Punks se unem para continuar o caos que já estava formado. Um show foda!
E aquela pegada clássica ainda continuaria com o pessoal do Whipstriker. Contendo integrantes do Flageladör, a pegada de bandas clássicas dos anos 80 tanto de Speed Metal/Trash, Metal Punk batendo na sua cara e tu sem escolha a não ser agitar, bater cabeça, entrar no circle pit e se sentir nos anos 80. E ajudou a preparar o terreno para a catarse que aconteceria logo após....
E a catarse acontece com a entrada do Violator no palco.
A banda que voltou para uma pequena tour, veio para mostrar que é um dos grandes nomes do Trash nacional e que já mostrou para o mundo a força de bandas Brasileiras. E Violator sem stage dive, sem cirle pit caótico, sem interação do Poney com o publico, e com a devastação que a banda é ao vivo não seria show do Violator! Além disso teve um momento dedicado ao foda-se Jair Bolsonaro, onde em grande parte das bandas o coro de Ei Bolsonaro Vai Toma no Cu foi entoado pelo público.
Teve duas paradas por problema em uma das guitarras, mas nada que parasse a empolgação do público. E claro que ao final do show o palco já era do público e não da banda, com a já esperada invasão, tornando o caos total!
E nessa primeira parte do Kool Metal Fest, com ótimas bandas e excelentes shows, ótimo rango, bebida com preço justo, ótimo local. O que apenas fica de ponto negativo sendo o atraso ocorrido, mas algo que pode ocorrer em qualquer evento.
Mais uma vez o KMF mostra o seu nome como um dos grandes festivais que temos no Brasil e agora aguardamos a segunda parte !
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