A Beliant acabou de lançar seus primeiros trabalhos e nós tivemos a oportunidade de conversar com a banda toda pra saber um pouco mais sobre como foi que o projeto todo tomou forma!
Beliant é um nome novo na cena. Primeiramente, apresente-se pra galera e contem pra gente um pouco da história da banda: daonde vocês são, como se conheceram e como surgiu a ideia da banda e o que aconteceu até o lançamento dos Singles que estamos conferindo agora.
Caíque: Meu nome é Caíque, eu faço os vocais da banda. A banda é de Diadema tirando o Rudá que é de Santo André, então acabamos regionalizando como ABC. Sobre como a gente se conheceu todos já tivemos banda menos o nosso baixista, o Joãozinho que não tinha participado de num projeto, então a gente já se conhecia desse cenário em meados de 2013/2014 a gente já tocava e eu conhecia o Giovanni e o Rafa, por isso conhecia o Rudá que já tem banda a mais tempo.
Em 2017 a gente ficou mais próximos e ai surgiu essa ideia.
O Giovanni estava querendo montar um novo projeto porque fazia um tempo que ele estava parado, eu vinha de uma transição, saindo da minha primeira banda e montando uma segunda, então eu estava com duas bandas, mais saindo de uma. Eu queria manter essa característica e trazer alguma coisa do que tentava colocar naquela antiga banda, mas trazendo para um estilo que eu curto mais, que é esse estilo que a gente adotou, é uma mistura de Harcore com Emocore, e nós colocamos tudo isso nas musicas da Beliant que eu queria trazer para um projeto novo, então eu conheci o Giovanni, eu já sabia quem era ele, mas não éramos tão próximos, mas nos aproximamos a partir de um show do Pense no estúdio 1100, que é aqui em Diadema, então nos começamos a conversar e ele disse “nossa, lembra do Rafa? A gente estava querendo montar uma paradinha, já tem até algumas musicas e algumas coisa lá. Eu lembro que você canta, topa fazer um ensaio para ver no que dá?”
Então eu respondi, “claro demoro, vamos sim!”
No primeiro momento foi nós três e mais alguns outros caras e depois que a banda começou a tomar corpo, a gente veio com uma proposta de ser algo mais sério e esses caras não estavam nessa vibe, então a gente acabou chamando o Rudá, que quem chamou ele, na verdade, foi o Rafa, e um tempo depois a gente acabou chamando o Joaozinho, que é o nosso baixista hoje em dia. A banda acabou se formando mais ou menos dessa maneira.
Giovanni: Enfim, foi assim que começou a ideia da banda que começou no final de 2014/2015, que não me lembro ao certo quando a banda que eu tinha com o Rafa acabou, então decidimos que se a gente fosse ter uma banda a gente ia trabalhar muito bem a banda antes dela aparecer de fato a gente nem ia se anunciar como banda nas redes sociais se nos não tivéssemos alguma musica gravada. Era essa mais ou menos nossa intenção.
Quando foi em 2017, nos já estávamos fazendo alguns ensaios, com outros caras que ajudaram a gente a compor a nossa musica que foi "Perimetral", e acredito que nesse mesmo ano essa formação se desfez , por conta do vocalista teve que se mudar, o baixista era um pouco complicado e não vingou, então eu reencontrei o Caíque no estúdio 1100 e eu lembrava dele da outra banda que ele tocava. Aí nós fizemos um ensaio, tocamos alguns covers nesse ensaio. Eu tinha que tirar algumas musicas que eu acabei não tirando, os caras até ficaram bravos comigo, mas foi bom porque foi dai em diante que começou a Beliant, e foi ai que apresentamos a proposta de banda para os caras. Eu disse: "aqui esta minha proposta de banda e queremos tocar som autoral."
E dai em diante foi indo, mas acabou se desfazendo com alguns caras que a gente tinha combinado esse dia, depois entrou o Joãozinho e ai foi só sucesso.
Caíque: A principio a gente tinha algumas músicas, na verdade alguma musicas que eles já tinham, então a gente começou a trabalhar nelas a que ficou assim até o momento foi "Perimetral", que foi a primeira que a gente começou a compor e a segunda que a gente acabou lançando, desde então a partir desse momento que a gente acabou ficando mais próximos o que aconteceu foi que a gente começou a trabalhar muito e ensaiar bastante e no começo a gente acabou tento uma defasagem de ensaios e agente acabava ensaiando uma vez por mês basicamente, então um dia nos conversamos e fomos muito sinceros e o Rudá veio com uma ideia muito sincera para a gente, e então começamos a levar mais a serio e começamos a trabalhar em cima das novas musicas e que foram surgindo as próximas e foi então quando nasceu "Clareza" e "Umburana" foi nossa terceira composição foi a nossa ultima que a gente acabou compondo assim.
Então desde o momento que a gente acabou se conhecendo lá no show, que teve essa proposta e fomos madurando tudo isso, e fomos fazendo pelo projeto que a gente conseguia e tudo acabou ficando bem mais serio e fomos cada vez mais dando a cara e sempre com vontade de trazer essa característica de falar sobre sentimentos de trabalhar bastante a melodia e tentar colocar tudo isso dentro das nossas musicas, tanto que as mensagens que a gente trás nos nossos sons, são coisas assim motivacionais, são confissões de alguma forma, de alguma coisa que aconteceu com a gente que tentamos colocar em algumas palavras enfim sentimento em si.
E foi assim essa ideia que a gente sempre teve desde o começo e que Beliant seria o nome que a gente deu para as coisas que a gente sente ou para o sentimento, coisas internas que a gente tem então para os lançamentos desses três singles o que acabou acontecendo foi isso, nos fomos trabalhando e tendo isso como intensão e nos ensaiávamos tanto em estúdio mais muito mais na casa do Rudá, lá nós tivemos um processo criativo bem interessante, onde a gente colocava os instrumentos com baixo volume prestava muita mais atenção nas letras que a gente estava compondo, trabalhava as métricas. Nós fizemos pensando em tudo e nos mínimos detalhes, para conseguir atingir um nível satisfatório. E como a gente ensaia no Estúdio 1100 em Diadema, o Ítalo Nonato do Pense que inclusive foi uma coisa muito interessante que acabou sento um callback e nos fomos trocar ideia dessa banda no show do Pense e de repente o Ítalo estava lá, produzido a gente, que nos trocamos algumas ideias com ele, logo depois ele foi assistir um ensaio ele gostou muito das musicas e a gente começou a conversar e foi muito interessante, até chegar em momento que mais do que certo que nós íamos trabalhar com ele, e ele também estava querendo muito trabalhar com a gente, então ele começou a produzir nossos sons e começamos as gravações no Estúdio 1100, nos fizemos algumas Demos e ficamos algum tempo trabalhando em cima para estar melhorando as musicas e o Ítalo sempre ajudando, dando uns toques e basicamente foi isso, e obtivemos o resultado final dessas três musicas e por fim estamos orgulhosamente lançando uma por uma.
Giovanni: Então como os outros tinham dito sobre como começou tudo, uma coisa interessante nessa historia foi que o nosso baixista Joãozinho aceitou a tocar baixo, sendo que ele nunca tinhaeE tocado baixo, e ele chegou meteu as cara e ele simplesmente virou um dos baixista que eu mais reconheço, porque é incrível como ele evoluiu e virou um baixista exímio, serio mesmo, ele evoluiu demais e eu tenho muito orgulho do quanto ele evoluiu e virou um cara inacreditável tocando baixo. E o que aconteceu até o lançamento dos singles foi muito ensaio e estávamos com duas musicas prontas e uma quase pronta isso tudo antes da agente decidir quem ia produzir e gravar a gente que na época nós cotamos em vários e decidimos que ia ser o Ítalo do Pense e ele também assumiu o desafio de gravar e produzir a gente, ele também ajudou a gente com algumas ideias de finalizar nossa ultima musica dessa ‘trilogias’, que inclusive essa ultima musica que vai sair, ela foi a única musica que foi composta pelos cinco integrantes atuais da banda, então essa musica sim, tem a contribuição de todos e ela é como se fosse a identidade da banda, porque as outras musicas tiveram influencia de outras pessoas que eram de outras formações.
Nos gravamos no final do ano passado, foi mais ou menos um mês de gravação, não lembro se a gente chegou a ir todos os dias da semana, mas o que eu tenho visto mesmo é algumas pessoas novas escutando a gente e outros que são amigos que já estavam ansiosos para ver o resultado e alguns até ficaram meio surpresos, e até agora eu tenho visto resultados muito bons, pessoas falando bem, a galera tem pedido mais, querendo conhecer mais, e a gente ta querendo mostrar mais e aparecer mais a nossa ideia depois disso tudo gravar um CD, depois desses três singles óbvio que nos queremos lançar outras coisas antes de lançar um CD, até porque isso leva tempo, mas a ideia é ter um CD mesmo quando possível e que seja o mais rápido possível.
Rafael: eu sou o Rafael o guitarrista da Beliant, bom os meninos ai já falaram bem da nossa trajetória de como a gente se conheceu de como a gente começou a compor nossas musicas, eu, Giovanni e o Rudá nos conhecemos a mais de dez anos, menos o João que a gente não era muito próximo a gente só se conhecia pela internet, mas eu, Giovanni e o Rudá já tentamos fazer vários projetos durante esses anos uns não saíram do papel outros a gente só ensaiava muitas vezes em estúdio então esse esta sendo o mais longo desde de 2017 mais ou menos a gente ensaiando como um conjunto, e o João e o Giovanni nos estudamos na mesma escola, e o Caíque foi o ultimo que eu conheci, a gente só sabia quem era por conta das banda de Diadema e quando a gente começou a ensaiar a gente se conheceu depois desse show do Pense.
João: Eu sou o João ou o Joãozinho se preferir, eu sou o baixista da Beliant, os meninos já resumiram bastante a historia da nossa banda, minha amizade com eles vem de tempos como o Rafa disse, eu estudei com eles na terceira serie, nos éramos bem crianças e depois a amizade ficou mais pela internet, e eu tinha mais amizade com o Rafa, então teve um show em Santo André do Medulla, eu não cheguei a encontrar o Rafa lá, mas vi os Stories dele no instagram e até comentei sobre e começamos a conversar, então contei para ele que estava querendo tocar e depois de um tempo ele chamou e perguntou se eu sabia tocar baixo, então eu falei que não sabia mais que eu podia aprender e ele falou que ia ter ensaio e para eu ir que a gente ia fazer um som, ele me passou a musica logo em seguida que era perimetral, eu fui pegando e foi uns dois ou três ensaios que nunca dava certo de rolar esse ensaio ate que um dia deu certo e então eu conheci realmente os outros meninos e ai nasceu a Beliant como ela é hoje.
Eu fui no ultimo a entrar na banda e nunca tinha tido banda, enquanto os outro já tinha tocado já tiveram outros projetos e eu fui lá, com a cara e com a coragem mas pelos elogios do Giovanni que ele me fez, eu estou até que indo bem sincero para o meu primeiro projeto estou indo melhor que eu podia esperar.
Nas músicas que fazem parte deste ciclo inicial da banda, tem a clara influência do posto hardcore, mas também deu pra captar uma Pitadinha de uma pegada puxada pro New Metal. Falando sobre a sonoridade e sobre as influências de vocês, o que cada um costuma escutar mais e quais das bandas que vocês acham que foram referências na composição destas músicas?
Rafael: As influencias é um assunto muito legal porque do mesmo jeito que a gente ouve as mesmas bandas para pegar algumas referencias, mas cada um tem um gosto diferente do outro também, quando não estamos ouvindo juntos um esta mandando para o outro como referencia, até zoamos o Giovanni, porque ele odeia metal, ele ouve metal só que ele não sabe, mas a nossa referencia compartilhada nessa banda é o Hardcore e tem muita banda no brasil, que fazem festivais que agente tem vontade de tocar, que o Rudá já tocou com a Reviere inclusive, então a banda Pense, alguns da banda inclusive gostam muito de Zander, Bullet Bane, Black Days e de Hardcore assim pessoalmente eu ouço bastante são Counterparts, Hundredth, Stick To Your Guns e minhas bandas favoritas que eu sempre estou ouvindo são Circa Survive e Paramore, independente da época que o Paramore está passando de uma distorção para um pouco mais pesada até essa época mais pop, eu consigo pegar bastante referencia e ter bastante influencia deles.
sobre Gênero é um pouco difícil de rotular porque o nome Post Hardcore, mesmo parecendo que a gente esta em 2014, para usar esse nome, ele não é muito comum com o pessoal que não acompanha a cena local ou não vai em show pequeno de banda gringa, Post Hardcore me lembra muito os shows no Carioca Club, então se a pessoa não acompanha esse movimento, então ela não vai conseguir assimilar bandas parecidas desse gênero, inclusive na antiga banda que a gente tinha, eu comentei uma vez que éramos, Post Hardcore e me perguntaram se era um gênero igual Raimundo.
Então é um gênero meio complicado de explicar e por enquanto a gente fala que é um rock alternativo e ao poucos vamos nos descobrindo e vamos conversando com os outros membros da banda, mas nós gostamos de falar que somos Hardcore e Post Hardcore, quando a pessoa não entende muito de gênero ou não tem muitas referencias de banda nesse estilo nos falamos que somos um rock alternativo.
Giovanni: Eu escuto bandas tanto nacionais quanto internacionais, e acho que minhas maiores influencias de bandas internacionais e a banda que eu mais escuto é o Circa Survive, mas eu também gosto muito de Hrvrd, Saosin, Dance Gavin Dance, Counterparts, Movements, A Day To Remember, apesar de ser uma banda assim que eu já escutava quando eu era um pouco mais moleque mas, até hoje acho uma banda muito boa, inclusive as vezes, escuto sem medo de ser feliz, e tem outras bandas que eu escuto que não é com tanta frequência tem até uma que chama Eat Your Heart Out, Letlive, que eu nunca tinha escutado pra valer porque eu acho que eu não estava pronto para gostar e realmente é uma banda muito boa, Alexisonfire, nossa tem muita banda, e as banda nacionais que eu curto, tem Pense, Bullet Bane, Rancore, que eu acho assim que eles estão sendo influencia R. Sigma também estão sendo uma influencia grande, Ponto Nulo no Céu, Menores Atos são banda que quando eu to tocando eu lembro do timbre ou de um riffs que o cara fez que me faz lembrar essa banda e como o Rafa falou também, Black Days, e até mesmo o Paramore que o Rafa citou antes, eu também escuto, não tanto quanto ele, mas escuto alguns discos específicos não todos, mas ouço tudo mesmo que tenham uns estilos mais leve outros mais pesado eu acho que o que vale é você conseguir tirar o melhor de aproveito dessas bandas que faz influencias você para poder compor e ajudar com a criatividade que são vários fatores que acabam te ajudando se levar para o lado positivo e inclusive uma banda nacional que eu escuto muito é Analisando Sara, que é uma banda que não existe mais porque eles entraram em Hiato a muito tempo já mas até hoje é uma banda que eu gosto muito e é uma das bandas que eu acho que eu mais escuto.
E sobre estilo também acho que o Rafa sintetizou bem na resposta dele, nós falamos por ai que somos rock alternativo, porque acho que nem a gente sabe definir qual gênero que é, porque temos muitas influencias.
Caíque: particularmente eu escuto muita coisa dentro do rock e metal em sim, então eu gosto muito do Post, do próprio Hardcore e muita influencia de Metalcore e de Emocore, Djent também ouço bastante, então o meu particular talvez é um pouco abrangente, mas para as composições, principalmente para as vozes em si, eu tive muita inspiração em banda brasileira, bandas como Aurora Rules, uma banda que eu gosto muito, principalmente o vocal, o próprio Bullet Bane também, os dois vocais são uma grande influencia pra mim de uma certa forma, então as ultimas composições deles me serviram muito como um norte, como algo que me ajudasse nas melodias, ate mesmo na forma de cantar e talvez a Black Days, tem um pouco de cada uma dessas bandas pra mim nas construções das melodias de vozes, então como eu disse antes, meu gosto é bem abrangedor no estio do Rock, nos outros estilos nem tanto, mas no Rock eu não sou não tão preso assim não.
João: bom, nessa questão de influencias e referencias da banda, eu escuto as mesmas bandas que o Giovanni citou antes, na verdade acho que todo mundo curte, que a gente costuma a se inspirar para compor as musicas e antes de entrar na banda eu não ouvia esses estilos de Hardcore ou Post Hardcore entre outro, e conheci mesmo quando eu entrei, antes disso quando eu comecei a ouvir Rock, lá pelos meus 11 ou 12 anos, eu ouvia Heavy Metal como, Iron Maiden, Black Sabbath, depois eu tive uma época que eu ouvia muitas banda nacionais dos anos 80, como Legião Urbana, Engenheiros do Havaí, inclusive Legião Urbana me fez querer ter banda e tudo mais. Já teve uma época que eu também ouvi muito Indie, curto muito também, Slipknot e System of Down, acho que dentro do rock mesmo de hoje em dia eu escuto muita coisa e foi quando eu entrei na banda mesmo que eu comecei a ouvir coisas mais parecidas com o que a gente toca hoje em dia e com essas bandas que o Giovanni já falou, mas eu acho que duas bandas nacionais que marcaram bastante assim pra mim desde que eu estou na banda foi o Pense e o Menores Atos , quando tem shows do Menores Atos que pode ter certeza que eu estou lá, e ate por conta dos baixistas que eu curto muito os baixistas das duas bandas apesar de ser bem diferentes um do outro, mas gosto muito do estilo deles e gosto muito das bandas, e nossas referencias, são essas mesmo assim como o Giovanni citou antes .
Rudá: Então, meu gosto musical, ele é muito igual as banda que influenciam nossa banda, por exemplo Circa Survive, Hrvrd, Dance Gavin Dance, Counterparts, essas bandas que eu aprendi a gostar mais com os meninos e que influenciam muito no estilo de tocar que nunca foi a minha especialidade, por conta que eu vim do metal eu tocava, Metalcore, eu tocava sons mais pesados então minha influencias como Beliant são essas de sons internacionais me inspiram bastante, por eles terem sons bem técnicos e as melodias são muito boas, e nas bandas nacionais nos temos muitas banda incomum Pense, Bullet Bane, Black Days, tem muitas bandas brasileiras que a gente se inspira, também tem Menores Atos, eles tem umas sonoridades que nos gostamos também, vamos nos Shows, todas que a gente se espelha bastante que estão underground, que representa a gente um pouco mais conhecida ai da galera.
Mas para mim, que já tenho uma certa idade eu tenho 33 anos, eu já vim mais do rock mesmo já ouvi muito na minha adolescência, Sepultura, Pantera, essas bandas assim, bem pesadas, e também já fui bem mais extremo, já curti musica assim mais Death e do Metalcore acho que a grande influencia é o SOAD, Korn, Killswitch Engange, bandas que marcam muito meu estilo de tocar e que eu tocava muito quando eu tinha banda de Metalcore e fazia cover, e etc.
Então é isso, mais das minhas sonoridades são essas. Como baterista pessoal, acho que mais a questão do metal, e como Beliant mais dessas bandas que eu acabei comentando, que os meninos também escutam e acabam passando pra gente e acabamos compartilhando.
De influencia nas musicas, a gente acabou pegando mais a parte mais sentimental, das musicas e tem muito do Hrvrd, que agente escutava muito juntos do, Circa, tem muito também de Menores Atos, eu vejo muito assim essas influencias mais sentimentais mesmo, não muito Emo, só que mais sentimentais, e de guitarra e de bateria, acho que é de cada um, mas esse processo de estar compondo, o Caíque sempre trás uma letra, uma ideia para som e ai começa a esboçar algumas coisas, porque fazemos ensaios compactos e a gente vai avançando nisso, fazendo um debate de ideias e tentando extrair qual sentimento daquela musica o que a pessoa estava pensando naquele momento, que faça sentindo para ela que ela possa compartilhar com os outros e cada um vai agregando e vai acontecendo varias coisas legais, surgindo varias ideias legais, uma coisa bem natural e a gente vai se identificando, vamos colocando nas letras, mas isso sempre parte de alguém e vamos depois só lapidando.
Sabemos que é difícil qualquer planejamento exato na situação caótica em que o mundo está hoje, mas vocês já tem em mente quais os próximos passos da banda? O que vocês podem adiantar para nós?
Caíque: Nosso planos eram de fazer o lançamento dessas três musicas, e tínhamos um primeiro show agendado, que já estava tudo certo, mas ai começou a pandemia e os próprios organizadores começaram a ficar na duvida e isso foi acontecendo , ai entrou a pandemia e acabou atrapalhando nesse primeiro planejamento pós lançamento das musicas, além desse primeiro show a ideia na real era a gente começar a tocar, então a gente estava compondo nossa set list para termos um tempo legal de desempenho no palco e em primeiro lugar tocar e depois disso a gente estava discutindo bem previamente a parte da banda mesmo de fazer clips ou fazer algo legal no nosso instagram mesmo, estávamos mesmo pensando nesses dois pontos que era shows e na parte de áudio visual, clipes etc..
Giovanni: Acho que o Caique resumiu bem o quea gente estava planejando, é obvio que a gente tem planos de lançar mais musicas, que a gente tem planos de gravar um álbum, mas as nossas composições, já tinham algumas que já estavam bem encaminhadas e outras que não deu tempo da gente começar a trabalhar em conjunto, nós estávamos com esse intuito de tocar e ir para a estrada e ao mesmo tempo pensando em mais materiais, como discos, sinlges , EP entre outros, que o que a gente tinha em mente mesmo.
Já que eu citei a questão da pandemia, gostaria de saber também a opinião de vocês sobre a cena independente durante ela? De acordo com o que vocês tem vivido como banda e acompanhado as outras bandas nos últimos tempos, o que vocês acha que podemos tirar de lição destes tempos dificeis e como vocês acham que a cena estará quando as coisas voltarem ao normal?
Caíque: então, esse é um momento novo, ainda mais nós que não sabíamos lidar com isso, não sabíamos como ia funcionar durante, tanto é que isso foi até tema de um trabalho da faculdade. Enfim, o que eu acredito é assim: as coisas vão voltar a funcionar, mas talvez não da mesma forma como eram antes, pelo menos nesse inicio de volta, principalmente porque o brasil é o mais atingido em meio de tudo isso, muito por conta da nossa irresponsabilidade e nossa também, talvez eu esteja me omitindo dessa, ou posso ser culpado também, mas certeza que eu não sou o mais culpado não, então o que eu tenho acompanhado é que as bandas estão começando a investir um pouco mais na Lives, que as bandas underground fazem Sessions desde sempre e não é novidade para mim essas Lives, é mais novidade para a galera de outros estilos mas, a galera do rock por já fazer esta começando a aderir então agente teve o pessoal da Vans , teve um festival e teve o Dead Fish e teve o Black Days, então o que vai acontecer, acredito eu que durante esse período isso vai acontecer mais só que individual, cada banda vai começar a investir nisso e fazer um pouco mais essas Lives.
Uma que para suprir a necessidade que a gente tem de Shows principalmente e de ver esses caras tocando ao vivo consumir o material deles e outra por conta do próprio material inclusive, isso é interessante, eu como banda te digo que se agente estivesse com uma estrutura interessante com certeza a gente já estaria fazendo isso também, porque como material na minha visão isso é extremamente positivo e também para o publico que acompanha , porque mesmo que a gente não consiga pegar no ao vivo, isso fica gravado e bem trabalhado supre essa necessidade da galera, então quando voltar no primeiro momento acho que não vai funcionar igual, talvez acontece de abrir show, mas com pouca quantidade de pessoas, um limite de lotação, mas acredito que depois disso as coisas voltem a funcionar normal, outra coisa que eu percebo muito é que obviamente o consumo de material dessas bandas aumentou muito, então se a gente ouvia muita musica no meio disso a gente esta ouvindo muito mais, então a cada material lançado acaba sendo muito mais aproveitado porque estamos em um tempo de “nossa queria ouvir uma musica nova, fico o dia todo em casa, não sai nada novo”. Então assim nos estamos nessa ânsia, então todo o lançamento que rolar vai ser melhor aproveitado porque a galera vai ter tempo para consumir, a ideia é essa isso também reflete ao áudio visual, o triste é que as gravadoras para gravar musica nessa pandemia, apesar de acontecer e eu também não vejo como um problema isso porque afinal é trabalho, mais isso é minha opinião pessoal , e a gente também esta trabalhando, mesmo não sendo um trabalho remunerado, mas ele é remunerado de outras formas, então a galera para gravar vai ter muito trabalho durante, depois vai ficar mais tranquilo, porque acredito que seja acessível fazer gravações mas na parte áudio visual já é um pouco mais complicado, tem que ser muito criativo e tem que ser muito cauteloso para pode fazer um vídeo clipe ou para fazer alguma coisa nesse sentindo então eu acho que a galera vai acabar sofrendo um pouco nesse sentindo e após também, porque depois eu acho que vai ser um tanto quanto restrito de uma maneira geral no mundo todo, apesar que aos poucos esse problema vai se abrindo e vai voltando as coisas a funcionar, eu chuto que até o final do ano tudo vai ficar na mesma Vibe, então acredito que seja isso.
Giovanni: eu concordo com o que o Caíque falou, mas uma coisa que eu notei bastante, é uma coisa que as pessoas não percebem, e com tudo isso acontecem a maioria da galera, começou a perceber que quase todo mundo se alimenta de arte, seja ela musical, visual entre outras. Existem tantas maneiras de se expressar artisticamente e tantos artistas e musicalmente falando, as pessoas se alimentam muito de arte musical, então essas coisas de Live, que não são os artistas do rock alternativo e etc.. E é uma coisa nova para algumas pessoas, mas como o Caíque disse, para banda que a gente já acompanhava isso era uma coisa bem comum, qual banda do nosso gênero não sonha em gravar uma Live de estúdio e tem muitas Lives de estúdio de bandas que a gente gosta isso é uma coisa que agente se espelha e gostaria muito de fazer, então ver essas coisas acontecendo não é tão surpreendente assim, então não é uma coisa nova para nós.
Mas acho que isso tudo é muito bom, não só para as pessoa que gostam do nosso estilo ou estilos similares, e isso é bom tanto para as bandas, quanto para os fãs, assim tem mais material para as pessoas conhecerem e a banda também fica em evidencia consequentemente.
E para nós é bom também sempre ter novos materias, pelo menos pra mim, que é mais inspiração que eu posso ter, sentimentos diferentes que eu posso ter, sensações diferentes que eu posso ter ouvindo musicas diferentes, até para interpretações a ideia que eu posso conversar com outras pessoas, quando eu vou ouvir alguma banda, eu gosto de ouvir o álbum inteiro é uma mania que eu tenho porque eu sinto que quando meu faço isso eu entendo aquela fase da banda e ai eu vejo como a banda foi evoluindo e acho isso muito interessante e isso é uma coisa que eu gosto de fazer, e nesse tempo que a gente esta, tem sido lançados alguns singles ou algumas Lives mas isso também é uma maneira de entender a fase que a banda esta passando em mio a pandemia.
Por exemplo o Black Days é uma banda que começou meio que de um jeito, eles começaram com uma identidade um pouco alternativa, mas um pouco mais seria e agora eles mudaram para um estilo mais despojado e já mudou os integrantes também, e ate a Live deles que teve mostra um pouco disso a performance deles ali, evidencia muito a fase que a banda está.
Agora o que eu acredito é que haja um bum inicial, principalmente para bandas mais populares e para a galera do underground também, porque é muita gente, vai em show tem uma galera que sempre vai, e todo mundo esta com muita vontade de ir em show, por conta que não esta rolando e está todo mundo na ansiedade, então acredito que vai rolar um bum inicial que vai ser um caminho bom para todas as bandas que tiverem a oportunidade de participar e acho que é uma oportunidade que tem de acabar seguindo esse trem que pode acabar vindo no pós pandemia e seguir para, conseguir publico, conseguir Shows e evoluir como banda e acredite que isso pode até que ser bom, nesse sentindo.
E acredito também que até o final do ano talvez não vá mudar tanto e não vai dar para liberar e eu espero que haja um movimento mais de disciplina das pessoas, para pode pelo menos iniciar alguma coisa no final desse ano ou no começo do ano que vem, seria muito bom, mas essa é minha opinião do cenário atual de pandemia e o que eu espero do pós pandemia.
Queria agradecer pelo tempo de vocês reservaram pra bater esse papo com a gente e estaremos acompanhando os próximos passos da Beliant. Vou deixar aqui um espaço para vocês deixarem uma mensagem pra galera, sintam-se livres para falar o que quiserem!
Rudá: queria primeiramente agradecer pela oportunidade de estarmos colaborando juntos, e quero dizer que estamos muito ansiosos para pode subirmos nos palcos logo e participar dos festivais com as bandas parceiras e fazer acontecer a cena que era uma coisa que estava andando bem, nos últimos anos e por conta da pandemia que obviamente que deu uma bela brecada, mas estamos muito ansiosos para isso, para tocar, ao mesmo tempo que saibamos que não é o momento de ficar pensando em sair de casa, mas estamos ansiosos para mostrar isso, de querer ver a galera nos Shows, que acho que nos ensaios nosso tem uma pegada, mais energética mais tensa, que com certeza é um diferencia, então esse é meu recado, que tem que esperar, que quando acabar a pandemia vocês vão ver nosso nome bastante por ai, e espero muito poder contar com a colaboração da galera em peso no nosso Show, e gostarem cada vez mais das nossas musicas e irem nos nossos shows que é isso que faz a cena. E de bate pronta, você pode ter certeza absoluta que vao ter Merch coisas físicas que a galera vai poder adquirir nossas, é uma ideia futura da gente poder transformar algumas coisas ai, mas a particípio é esperar acabar e enquanto isso a gente esta ensaiando individualmente, cada um a sua técnica, estudando para não ficar parado, por que as musicas exigem bastante da gente, principalmente de concentração e técnica. Muito obrigado pela oportunidade e tamo junto!
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