Finalizando nossa série de entrevistas com algumas bandas que tocam no Oxigênio Festival desse ano, pudemos bater um papo com a Wiseman. Trio da nova safra que vem a cada dia que passa conquistando mais público e espaço no cenário independente.
Confere abaixo o papo que rolou com o Thiagones, guitarrista e vocalista da Wiseman:
Primeiro obrigado por aceitarem essa conversa, e desde quando falamos sobre a banda em nosso primeiro podcast, vocês tiveram mudança na formação. A pergunta que fica é: agora é de vez?
A gente que agradece o espaço. Referente aos integrantes, esperamos manter esta formação, por motivos de entrosamento musical e pessoal, podemos dizer que estamos em nossa melhor fase em todos os aspectos.
O Fábio (baixo) deixou a banda no final de 2018 e logo em seguida o Paulera (Paulo) chegou firme, mandando brasa.
Ter banda independente é trabalhoso. É difícil manter o ritmo de shows, ensaios, discos, gravações. Mas estamos aí, mais firmes e dispostos do que nunca !!
Depois de diversos shows divulgando o Mind Blown, já tem como falar da repercussão que teve o álbum e de como foi aceito pelo público?
Pow, o retorno da galera super positivo. Ainda nem temos haters (rs) . A casa show que tocamos, pessoas falam conosco sobre nossos sons, compram merch, ouvem o CD. A impressão que temos é: As pessoas que ouviram o disco e assistiram shows com atenção, nos deram feedbacks positivos.
E falando ainda de álbum, já existe o pensamento de novo material ou já tem músicas novas para um futuro trabalho?
Sim senhor. Já estamos criando um certo conceito sobre o que virá a ser o nosso 2° álbum.
Já estamos trabalhando em músicas novas e ainda há uma fila imensa de sons a serem aperfeiçoados.
Vemos que a Wiseman ja tocou em diversos shows e eventos até com bandas bem diferentes do som de vocês, e um deles foi o show com o Ratos de Porão. Como foi tocar com um público bem diferente?
Acreditamos que justamente por não nos enquadrar em um estilo definido, somos bem recebidos em todos os rolês.Hoje em dia não é mais como na década de 80 né. A galera respeita, presta atenção.
Aliás, o caminho pra sobrevivência de uma cena underground sustentável é a mistura de bandas. Acreditamos que não há muitos pontos positivos em segregar os artistas por questão de estilo e estamos procurando tocar com o máximo de bandas e eventos diferentes possíveis.
Falando em público diferente, vocês irão participar do Oxigênio Festival, no último dia do evento. E nessa edição a diversidade de gêneros musicais está maior. Como vocês vêem essa diversidade dentro de alguns nichos bem fechados dentro da música e da nossa visão é completamente positiva refente a este ponto.
O público mais “rockeiro” precisa ser aberto a sons que fogem um pouco do que estão acostumados a ouvir ou tocar. É importante tentar trazer uma galera diferente pro rolê. Esses nichos são cada vez menores. Se continuarmos segregando os estilos, vamos falar para as paredes.
E continuando no Oxigênio, o que podemos esperar da apresentação de vocês?
Guitarras altas e distorcidas, baixo e bateria pulsantes e agressivos, além de vocais melódicos e emocionados.
Vai ser um show do WISEMAN como sempre. Com "sangue nos zóio" e 1 som novo de brinde.
Obrigado pela conversa, que venham mais shows e mais discos, e qual mensagem podem deixar para o pessoal.
Respeitem e acompanhem as bandas novas e independentes
Uma cena musical não se mantém viva sustentando só com os velhos medalhões .
Ouça as bandas, acompanhe as que gostar e vamos pra frente.
Porque quem vive de passado é museu.
Flw
Vlw
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