O Between the Buried and Me, banda norte-americana que modernizou o metal progressivo e que hoje, com 20 anos de estrada, vem este ano pela primeira vez ao Brasil, com show único dia 15 de março em São Paulo (Fabrique Club).
E aproveitando essa primeira tour tivemos uma conversa com o guitarrista Dustin Waring.
É a primeira vez da banda no Brasil. Vocês tem contato com os fãs daqui? Estão ansiosos?
Nós conhecemos alguns fãs do Brasil que foram para os Estados Unidos para nos ver. Não, sem ansiedade.
BTBAM sempre foi uma banda que explorava elementos de diversos gêneros fora do metal como folk, jazz, polka, etc. Como vocês costumam introduzir esses elementos nas músicas de vocês? Gostaríamos de saber de como surgem as ideia no processo de composição da banda.
Todos nós ouvimos muitas músicas diferentes, estilisticamente. Apenas acontece naturalmente
toda vez que escrevemos novo material. Sempre tem coisas estranhas acontecendo e nós
aproveitamos esse aspecto da banda. Gostamos da liberdade que temos de ser tão estranhos quanto somos.
O álbum Automata foi lançado em duas partes. Por quê vocês decidiram lançar desta forma? O resultado atingiu o esperado?
Na verdade, não foi nossa ideia. Nós escrevemos e gravamos como um álbum. Eu acho que todos nós meio que gostaríamos que fosse apenas um registro.
Vocês tem um álbum de covers chamado "the anatomy of" que tem um cover de "territory" do sepultura, além de muitas outras bandas que vocês gostam e tem como influência. Vocês conhecem mais bandas ou artistas brasileiros? Em caso positivo, o que vocês acham da cena musical daqui?
Não conheço muitas bandas brasileiras. Todos nós amamos o Sepultura!
Ainda sobre "the anatomy of", da pra ver que vocês tem um gosto que vai de Metallica à counting crows, literalmente. Sabemos que a banda inclusive teve o nome tirado de uma música do counting crows. O fato de vocês serem músicos ecléticos certamente ajudou a banda não ser limitada musicalmente, mas vocês acham que isso também ajudou a conquistar um público que não fosse apenas os Metalheads?
Isso. Você atrai um público maior quando sua música toca tantos gêneros.
Falando sobre ter a mente aberta pra músicas, vocês lançaram alguns cds pela victory records (cujos principais nomes eram bandas relacionadas ao emocore) e os mais recentes pela Sumerian records (que aposta muito em bandas mais experimentais). Muita gente que ouvia bandas mais leves e simplórias, musicalmente falando, tiveram um primeiro contato com uma banda de metal fora dos padrões ouvindo "Alaska".
Como vocês enxergam esse contato com as bandas e fãs que tiveram contato nessa época?
Não sei se realmente entendi a pergunta, mas acho importante destacar-se em um mundo de bandas mais tradicionais. Ser diferente sempre foi importante para nós e acho que
sempre tivemos muita sorte com novos ouvintes nos dando uma chance. Foi muito
gratificante.
Depois da turnê de 20 anos, quais os planos para a banda? Já tem começaram a pensar no álbum novo?
Já temos nosso ano planejado. Neste momento, estamos apenas nos concentrando nesses shows e a turnê de verão "evening with tour". Novas músicas estarão na lista de tarefas, tenho certeza.
Agradecemos imensamente pela atenção de vocês e estamos ansiosos para ver vocês tocando. Sintam se a vontade para mandar um recado para os fãs brasileiros aqui.
Mal podemos esperar para ver o Brasil e tocar para nossos fãs maravilhosamente dedicados. Vejo vocês em breve!
Between the Buried and Me em São Paulo
Evento: https://www.facebook.com/
Data: 15 de março de 2020
Horário: 18 horas (portas)
Local: Fabrique Club (Rua Barra Funda, 1071 – Barra Funda, São Paulo/SP)
Ingresso: R$ 130,00 (2º Lote, meia promocional, mediante entrega de 1 quilo de alimento no dia do evento, e estudante)
Venda online: http://bit.ly/31UGvgq
Venda física: Locomotiva Discos - sem taxa, somente em dinheiro (Rua Barão de Itapetininga, 37 - SP/SP)
Classificação etária: 16 anos
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